É-nos muito difícil aceitar sermos servidos,
perdoados e amados imerecidamente por quem quer que seja, e, em
especial, por Jesus. Porque não podemos fazer nada para merecer o seu
amor e, pior ainda, sabemos quantas vezes o traímos e o que Ele
representa. Ele diz-nos o que o move: “Compreendem o que eu acabo de vos
fazer? Chamam-me Mestre e Senhor e têm toda a razão, porque o sou. Se
eu, que sou Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também de agora em diante
devem lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo para que, assim
como eu fiz, o façam também uns aos outros” (João 13:12–15).
Talvez uma parte da nossa relutância em
aceitar o Seu perdão se deva à nossa perceção que também nos será pedido
para não guardarmos rancores. Afigura-se porém que a maior relutância
advém da dificuldade em aceitarmos um presente absolutamente gratuito.
Mas quando o aceitamos, podemos exultar como Pedro: "Senhor, nesse caso
não me laves só os pés, mas também as mãos e a cabeça!" (João 13:9).
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