Durante o serviço, poderá haver desabastecimento nas regiões do Areal, Dunas e Laranjal.
A previsão da companhia é de restabelecimento da energia às 17h. A autarquia acompanhará o andamento dos trabalhos para retomar imediatamente a operação do sistema de abastecimento.
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Fique atento! Evite áreas abertas durante temporais e acompanhe informações nos canais da Defesa Civil.
A previsão é de finalização do trabalho no final da tarde. Assim que o serviço for concluído, o bombeamento será retomado para, gradativamente, normalizar o abastecimento nas regiões afetadas.
As equipes do Departamento de Águas já estão no local para efetuar o conserto da adutora. Assim que o serviço for concluído, o bombeamento será retomado para, gradativamente, normalizar o sistema.
Natural de Uruguaiana, João Chagas Leite nasceu em 22 de agosto de 1945 e construiu uma carreira de mais de cinco décadas dedicada ao nativismo. Sua voz e sua poesia deram vida a canções que se tornaram clássicos do gênero, como “Por quem cantam os cardeais”, “Desassossegos” e “Ave sonora”.
Com estilo simples e alma campeira, foi presença constante em festivais nativistas e eventos tradicionalistas em todo o Estado. Colecionou prêmios como intérprete e compositor e representou o Rio Grande do Sul em palcos de todo o Brasil, além de se apresentar em países vizinhos, como Argentina e Uruguai. “João era a alma do canto missioneiro e o símbolo de uma geração que fez da música a voz do campo e da fronteira”, definiu o músico e amigo Luiz Marenco, em nota publicada nas redes sociais.
A luta contra a doença
Nos últimos anos, Chagas Leite vinha enfrentando um câncer agressivo, o que o afastou dos palcos. Em 2024, amigos e colegas organizaram campanhas de solidariedade para ajudar nos custos do tratamento.
Em abril deste ano, o artista chegou a ser internado em uma UTI em Erechim, mas demonstrou otimismo em sua recuperação. O agravamento do quadro, no entanto, o levou a nova internação nas últimas semanas, quando não resistiu.
Legado de fé, poesia e querência
Mais do que um intérprete, João Chagas Leite foi um guardião da identidade cultural gaúcha.
Suas letras abordavam o amor pelo campo, a saudade, a fé e o orgulho de ser do Sul. Em suas apresentações, combinava humor, reflexão e emoção, cativando gerações. Gravou diversos discos autorais, participou de coletâneas e manteve ativa a defesa do movimento nativista como expressão viva da cultura rio-grandense.
Despedida
O velório de João Chagas Leite ocorre em Erechim, com cerimônia aberta ao público. O sepultamento está previsto para esta terça-feira (11), às 15h, no Cemitério Municipal de Erechim, segundo informações de familiares.
Linha do tempo – João Chagas Leite
João Chagas Leite deixa uma herança imortal: a de quem traduziu o sentimento do povo gaúcho em versos, violão e emoção.
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